BREITHORN – CASTOR – ALPES SUIÇOS/ITALIANOS [travessia e subida vias normais]

A conjugação de subida a estes dois cumes tinha como base um projecto bem maior a colaborar com a “Espaços Naturais”. Por força das condições meteorológicas este não foi possível mas fica aqui a descrição para a subida a estas montanhas pelas suas vias normais.
A actividade proposta permite encarar a subida sem ter feito uma prévia aclimatização (dentro dos limites de adaptação de cada pessoa) mas também é uma travessia pelo que também torna a actividade mais exigente. As dormidas podem ser feitas nos refúgios poupando desta forma o esforço de ter levar o material necessário para acampar e a alimentação para a

CURAVACAS [corredor sul]

É uma das vias clássicas na montanha Palentina. Aberta nos anos 60 é de uma dificuldade média. Com um excelente acesso desde Vidrieros, de onde podemos admirá-la quase na totalidade, é por vezes subestimada. Como é habitual na montanha só no fim da a descida é que acaba a actividade e este caso é um excelente exemplo. Ter atenção se a montanha está muito carregada de neve já que a face sul, em que podemos incluir a descida, fica exposta ao sol aumentando a possibilidade das avalanches. Convém começar a via cedo de

PEÑA UBIÑA [norte clássica]

Trata-se de via mais percorrida da face norte, e uma das mais procuradas da Peña Ubiña. As suas maiores dificuldades concentram-se nos primeiros 3/4 lances sendo no entanto bastante continua até ao final. É nos lances iniciais que encontramos o passo chave da via localizado num pequeno corredor diagonal onde é difícil proteger na rocha. Aqui pode útil uns pitões de gelo, se as condições os permitirem, ou umas estacas de neve.

PICO MURCIA [norte directa]

Este cume situa-se no parque natural da montanha palentina, perto da cidade de Guardo. No inverno de 2013 fiz uma actividade com um grupo cujo objectivo era a sua face norte por uma via já existente mas a intensa chuva de sábado, e que nos acompanhou durante a viagem desde Portugal, fez os seus estragos. As várias avalanches que percorreram a entrada da via norte fizeram que optássemos por uma linha mais protegida e segura. Pelo que consegui apurar com escaladores espanhóis habituais desta zona terá sido uma abertura. No domingo saímos de Campooredondo de Alba em direcção a Cardaño de Arriba. O dia ainda estava com bastantes nuvens e muito vento mas parecia quer aguentar. Subimos o vale de Valcabe e a partir da segunda ponte passamos a ter neve continuamente.

PICO ESPIGUETE [corredor nordeste]

Subida invernal pelo corredor NE do Pico Espiguete e descida pelo corredor norte

O cume do Espiguete é uma dos principais da montanha palentina e o corredor nordeste uma das vias mais clássicas da zona. Podemos dividir a ascensão em duas partes. Uma, a subida até ao inicio da via por uma pala de neve e com cerca de 600 metros de desnível, e outra, a via propriamente, com cerca de 400 metros.
Saimos para numa zona conhecida como Pinollano, mais ou menos a meio da estrada que liga Cardaño de Abajo a Cardaño de Arriba.