RISCO DE LOS PRINCIPIANTES – PEDRIZA [via del diedro]


       

O Risco de los Principiantes situa-se na emblemática Pedriza, local perto de Madrid, mítico a nível mundial pelas suas vias de aderência em granito. Talvez um dos motivos deste misticismo seja devido a que no despertar deste local para a escalada muitas dessas vias foram abertas de baixo, inicialmente só protegendo onde a colocação de um pitão salvador fosse possível. Mais tarde, com a aparição do famoso spit, a aventura continuou pelas longas placas, sempre abrindo de baixo, e colocando os pontos à mão cada um dos pontos salvadores, onde fosse possível o escalador equilibrar-se o suficiente para à força de muitas marteladas, conseguisse furar a rocha. Em ambas as situações surgiram vias com enormes distância entre os pontos de proteção onde o jogo psicológico é por vezes muito mais importante do que a própria dificuldade da escalada. Este espaçamento deu mesmo origem a uma escala de risco onde no valor mais baixo não havia risco para o escalador mas no seu mais alto o perigo de morte era real. Por algum motivo a aparição da “goma cosida” se deu nesta zona. A necessidade de ter mais aderência nas intermináveis placas acabou por dar origem ao uso de uma borracha que permitia subir por onde até à altura parecia impossível com as botas ou alpargatas. Hoje em dia muitas das vias mais recentes já foram equipadas de descendo de cima permitindo colocar mais pontos o que acabou por dar origem a que muitas vezes é melhor metermo-nos numa via mais difícil, mas mais recente, do que em algumas das vias abertas à mais de 30, 40 ou 50 anos.

Com uma das maiores áreas de granito da Europa conta com mais de 6000 vias abertas. No entanto, por estar dentro da área do Parque Regional de la Cuenca Alta del Manzanares (que por sua vez faz parte do Parque Nacional da Siera de Guadarrama), hoje é proibido abrir novas vias, estando qualquer reequipamento sujeito a aprovação por parte do parque. Também o acesso ao interior do parque está regulado (com algumas variações de ano para ano) pelo que é aconselhável consultar directamente no site do parque.

O Risco de los Principiantes, à semelhança da Tortuga, é uma parede com um acesso muito curto. Apesar de ter várias vias de aderência, é pelas vias de fissura e diedros que é mais conhecida. A via do Diedro é só de uma lance e percorre o evidente diedro que marca bem a parede. É uma via totalmente a material e esteticamente interessante. É melhor de proteger na parte intermédia e mais dura do que propriamente na parte final. Isto apesar de também não ser complicado entrar de encontrar um local para colocar um bom entalador.

TORTUGA – PEDRIZA [via ASA]


       

A parede da Tortuga situa-se na emblemática Pedriza, local perto de Madrid, mítico a nível mundial pelas suas vias de aderência em granito. Talvez um dos motivos deste misticismo seja devido a que no despertar deste local para a escalada muitas dessas vias foram abertas de baixo, inicialmente só protegendo onde a colocação de um pitão salvador fosse possível. Mais tarde, com a aparição do famoso spit, a aventura continuou pelas longas placas, sempre abrindo de baixo, e colocando os pontos à mão cada um dos pontos salvadores, onde fosse possível o escalador equilibrar-se o suficiente para à força de muitas marteladas, conseguisse furar a rocha. Em ambas as situações surgiram vias com enormes distância entre os pontos de proteção onde o jogo psicológico é por vezes muito mais importante do que a própria dificuldade da escalada. Este espaçamento deu mesmo origem a uma escala de risco onde no valor mais baixo não havia risco para o escalador mas no seu mais alto o perigo de morte era real. Por algum motivo a aparição da “goma cosida” se deu nesta zona. A necessidade de ter mais aderência nas intermináveis placas acabou por dar origem ao uso de uma borracha que permitia subir por onde até à altura parecia impossível com as botas ou alpargatas. Hoje em dia muitas das vias mais recentes já foram equipadas de descendo de cima permitindo colocar mais pontos o que acabou por dar origem a que muitas vezes é melhor metermo-nos numa via mais difícil, mas mais recente, do que em algumas das vias abertas à mais de 30, 40 ou 50 anos.

Com uma das maiores áreas de granito da Europa conta com mais de 6000 vias abertas. No entanto, por estar dentro da área do Parque Regional de la Cuenca Alta del Manzanares (que por sua vez faz parte do Parque Nacional da Siera de Guadarrama), hoje é proibido abrir novas vias, estando qualquer reequipamento sujeito a aprovação por parte do parque. Também o acesso ao interior do parque está regulado (com algumas variações de ano para ano) pelo que é aconselhável consultar directamente no site do parque.

A Tortuga é uma parede com um acesso muito curto e com bastantes vias acessíveis. É por isso uma boa opção para ter um primeiro contacto com o granito pedriceiro, algo diferente do que estamos habituados.  A via ASA em particular, é uma via mítica e histórica na própria Pedriza, merecendo só por isso uma visita.

 

CERCAL [sectores escalada]

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As fragas do Cercal situam-se no centro do país, perto de Figueiró dos Vinhos. São constituídas por várias pequenas paredes, existindo outras paredes relativamente perto, como é o caso da Fraga Vermelha.

Para chegar, quer de norte, quer de sul, podemos seguir a A13 e sair próximo de Avelar para o IC8 para depois continuar pela nacional até Cercal.

CANTARO MAGRO [luso-galaica V+ | 150m +100m]


       

A via Luso-Galaica é uma emblemática via do Cântaro Magro, aberta nos finais dos anos 70 na face oeste, por escaladores galegos em conjunto com elementos do Clube Nacional de Montanhismo (norte). A parte inferior foi escalada pela primeira vez em 20/agosto/1972 por várias cordadas durante um curso dado pelo guia A. Darbelay, sendo esta conhecida como “Via da Chaminé Larga”. Tal como ocorre hoje em várias vias desportivas, via “Luso-Galaica” acaba por ser a união da via “Chaminé Larga” com uns novos lances abertos pelos escaladores galegos na parte superior do anel. Muito possivelmente terá contribuido para esta situação o desconhecimento de que os primeiros lances já tinham sido escalados. Talvez isso tenha ocorrido pela dificuldade na partilha de informação existente na altura, algo que hoje, devido à internet e outros guias escritos, nos é muito mais acessivel.
Esta via será talvez uma das vias mais repetidas ao longo dos anos no Cântaro Magro. Muito pela caracteristica, e pouco comum em Portugal, chaminé do segundo lance. Não sendo uma via continua (pois tem o anel do cantaro entre a parte inferior e superior), o confortável grau de dificulade e a referida chaminé, fazem dela uma interessante via para primeiro contacto com a escalada na Serra da Estrela.

CANTARO MAGRO [leste clássica V | 650m]


       

Depois de termos escalado da via Josefina Alpina ficamos com o “bichinho” de ver como era a Leste Clássica. Já sabíamos que era consideravelmente mais simples do que a Josefina, mas uma via de 600 metros é sempre uma aventura garantida e um dia bem passado.
Há mais de 20 anos eu já tinha feito a Via Verde pelo que retomar à mesma zona era muito fixe. Nessa altura os melhores croquis que tínhamos não eram mais umas fotocopias a preto e branco, de umas fotografias com umas linhas, que quase era mais difícil de ler do que a própria via. Algo muito longe das fotografias de grande definição que temos hoje. Ainda bem que muitas destas coisas melhoraram!
Enquanto a Josefina Alpina segue sobre a esquerda desta face, quase no limite com a cara sul, a Leste Clássica anda pelo lado contrário. “Criada” pelo Paulo Roxo e a Daniela Teixeira, esta linha segue a linha aproximada de duas vias abertas nos anos 70. Na parte inferior do “Grande Pilar da Direita” a via “Passeio de Verão”, aberta pelas cordadas Vasco Pedroso – Paulo Alves e Carlos Teixeira- Mario Cardoso em 22 Agosto 1978. E na parte superior a “Via Verde”, aberta por Vasco Pedroso, Paulo Alves e Ana Reis em 17 Junho 1976.
É uma via longa e sinuosa, onde a leitura do terreno nem sempre é clara. Será precisamente pela necessidade de conhecer bem as passagens que fará demorarmos mais ou menos na via e não tanto a dificuldade em si. .