PICO POLINOSA [face norte – canal central]
A zona de Mampodre é um pouco desconhecida para os portugueses e também para os espanhóis de um modo geral. Na sombra dos Picos da Europa toda esta linha de fronteira entre as Astúrias e Leon fica esquecida até aparecer a Peña Ubiña (que em outros tempos também “sofria” do mesmo mal). Para sair deste anonimato muito tem contribuído os novos responsaveis do Albergue de Maraña….
Uma característica de Mampodre é que as aproximações são sempre maiores do que inicialmente pensávamos. Os vales de acesso à montanha são longos apesar que o desnível não é tão grande como encontramos por exemplo em Peña Ubiña.
Cerca de 500 metros depois da estrada que passa o albergue temos que ter atenção ao desvio à esquerda antes de chegar um edifício de uma vacaria. O caminho é horizontal para depois de passar uma ponte subir em direcção a um abrigo no meio de um campo. Daqui seguimos por um caminho com tendência para esquerda e que sobe o Arroyo del Valverde. Em determinada altura este caminho cruza o ribeiro e seguimos a meia encosta até atingirmos a parte alta do vale onde já poderemos observar a Polinosa no fundo do vale.
A linha da via é bastante evidente sendo mais difícil, quer em dificuldade quer para seguir, quando existe menos neve. De uma forma geral ela segue a base do canal onde encontraremos os diversos ressaltes.
É possível efectuar as reuniões em rocha antes de cada um dos ressaltes e encontramos mesmo alguns pitões e anéis de cinta em algumas delas.
Com pouca neve podemos evitar um dos ressaltes pela direita. De uma geral torna-se mais difícil proteger em alguns dos ressaltes quando não há neve por serem zonas de “lavagem” por esta, como é o caso da zona de 60º e antes da mesma.
A descida podemos efectuá-la descendo ao colo que existe entre a Polinosa e o El Cervunal. Também podemos seguir a aresta de La Polinosa que segue para norte acompanhando a encosta contraria ao vale de Valverde até alcançar o colo que dá acesso a este vale e ao caminho de subida.
ACESSO: Autoestrada A66, que liga Benavente a Leon, Autoestrada A231, para Palencia, e saída 10 para Palanquinos seguindo para Mansilla de las Mulas e Riaño. Aqui encontramos a última bomba de combustíveis da zona. Seguimos a N-625 para Cangas de Onis e Maraña.
ALOJAMENTO: a melhor opção é o Albergue de Maraña onde podem inclusivamente obter informações sobre como está a montanha.