SERRA GERÊS [PR7 Trilho S.Bento]
Este trilho, que já esteve marcado com outro percurso, percorre as encostas sobranceiras aos edifícios de S. Bento da Porta Aberta. O trilho inicia um pouco acima da zona central, frente ao restaurante Mira Serra, sendo que em Abril 2019, altura em que o percorremos, não existia qualquer placa que marque o seu inicio. O trilho estava relativamente bem marcado com algumas falhas pontuais onde é preciso ter atenção, mas nada de gritante. Um de esses sítios é o início da descida depois de alcançarmos o ponto mais alto do trilho, no cimo do Monte de Parada.
Este trilho é, na sua grande parte, exposto ao sol e ao calor devido à ausência de árvores após os incêndios que atingiram esta zona. Somente a zona mais próxima do santuário e da linha do rio é que conseguimos seguir com sombras. Após sair do local do início, e depois de percorrer umas dezenas de metros pela estrada acima, desviamos para um caminho rural à esquerda que um pouco mais à frente se transforma num estradão de terra batida que sobe para serra.
Com excepção de dois ou três cruzamentos a subida não tem que enganar. Em determinada altura, quando o caminho alcança um local de onde vemos a povoação de Freitas, e quase sem repararmos, passamos um fojo do lobo. Vista da sua parte superior identifica-se perfeitamente a falta de cuidado a abrir o estradão. O seu traçado quase de destruiu o poço e cortou pelo menos um dos muros. E tanto terreno à volta para passar…
Chegamos ao cimo e o caminho começa a descer rapidamente. Este início é feito junto quando começa uma zona de árvores que (para já) sobreviveu aos incêndios. Logo que as alcançamos viramos à esquerda para um caminho que no seu início passa quase despercebido.
Após deste pedaço o caminho é óbvio até cruzarmos a estrada EN304. O caminho continua logo em frente passando ao lado do parque de estacionamento dos autocarros. Continuamos depois por rua e caminhos à Ponte da Serra, local onde encontramos um excelente sítio para uma pausa. Seguimos agora o estradão junto à barragem até chegarmos a um desvio com a indicação de acesso reservado a moradores, informação estranha quando existe um percurso marcado.
Continuamos pelo estradão onde não existem praticamente dúvidas por onde devemos seguir. Passamos o cruzamento por onde seguiremos quando descermos, e seguimos até ao desvio para os fornos. Pelo caminho não faltam fitas plásticas de marcação de traills ou percursos que alguém só se lembrou de colocar mas não de tirar. A isto o parque não liga… mas os montanheiros é que não podem andar em grupos grandes…
Ao alcançar o forno não deixei de ter uma certa desilusão. Da forma como o local está conservado é difícil identificar o que é que efectivamente existe. A área está bastante coberta de mato – apesar de já ter existido alguma limpeza recentemente – e praticamente só se identifica uma construção que assumimos seja o forno.
Regressamos pelo mesmo caminho até ao desvio que identificamos anteriormente. Seguimos agora pela direita até chegarmos a uma pequena praia fluvial, passarmos rio e subirmos novamente para a povoação. Na povoação temos que ter algum cuidado se queremos seguir o percurso marcado pois as novas construções apagaram algumas das marcas. Mas facilmente chegamos à estrada e ao início do percurso
Carta militar nº 43